terça-feira, 4 de agosto de 2015

O GUERREIRO DO POVO BRASILEIRO, O BANDIDO PETISTA MENSALEIRO JOSÉ DIRCEU, CHEGA A CURITIBA SOB GRITOS DE "LADRÃO" E E FOGUETES QUE COMEMORARAM A SUA PRISÃO

Preso na nova fase da Operação Lava Jato, o ex-ministro e "guerreiro do povo brasileiro", conforme os petista, o bandido petista mensaleiro José Dirceu chegou por volta das 17h30 desta terça-feira na sede da Polícia Federal em Curitiba, sede das investigações, sob gritos de manifestantes e foguetes que comemoravam a sua prisão. Cerca de 50 pessoas, abraçadas a bandeiras do Brasil e com buzinas, apitos e faixas elogiando a Justiça e a Polícia Federal, aguardavam o ex-ministro em frente à sede da Polícia Federal. Gritavam "ladrão" e "vagabundo".  Uma delas soltou fogos quando José Dirceu chegou ao local, escoltado por policiais e dentro de uma viatura. "José Dirceu ladrão, o seu lugar é na prisão", gritou outro. "Polícia Federal, orgulho nacional", afirmava outro grupo. O ex-ministro e bandido petista mensaleiro entrou direto no prédio na Polícia Federal, sem aparecer para o batalhão de jornalistas que o aguardava. Desta vez ele não demonstrou a empáfia de quando levantou o punho ao se apresentar para cumprir pena na Papuda, em Brasilia. Ele aterrissou na cidade em um avião da Polícia Federal, vindo de Brasília, pouco depois das 16h40. O vôo durou cerca de 2 horas e 20 minutos. Entre os manifestantes, havia integrantes de movimentos organizados, como o Acorda Brasil, o Movimento Brasil Livre e o Direita Curitiba. Outros diziam ter ido sozinhos. "É o primeiro dos grandes. Se o povo não vier apoiar, pode acabar em pizza", disse a psicóloga Liliana Padilha, de 53 anos, que estava desde as 15 horas na frente da sede da Polícia Federal com o marido, o engenheiro aposentado Carlos Padilha, de 58 anos. "É o cabeça do esquema. Que maravilha ele estar preso", elogiava a dona de casa Rosane Sachet, de 61 anos, abraçada a uma bandeira do Brasil. Até mesmo os servidores da Polícia Federal saíram do prédio ou se posicionaram nas janelas para acompanhar a chegada do ex-ministro e bandido petista mensaleiro. José Dirceu cumpria prisão domiciliar desde novembro em Brasília pela condenação no escândalo do Mensalão do PT. Sua transferência a Curitiba foi autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, atual relator do processo do Mensalão do PT no Supremo Tribunal Federal. Ele irá permanecer detido na carceragem da Polícia Federal, no bairro Santa Cândida, a oito quilômetros do centro da cidade. No local já estão outros 14 presos da Lava Jato, como o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, além dos outros sete detidos na última fase da Lava Jato, deflagrada nesta segunda-feira (3). Na carceragem da Polícia Federal, a comida é servida três vezes por dia, com talheres de plástico. Os presos têm direito a uma hora de sol diariamente, e precisam limpar a própria cela. Às quartas-feiras, eles recebem visitas de familiares e amigos. Conversam por cerca de meia hora em um parlatório, por meio de um telefone, separados por um vidro.

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