terça-feira, 4 de agosto de 2015

SARTORI CONVOCA LÍDERES DE BANCADAS PARA EVITAR SUBLEVAÇÃO NA BASE ALIADA

Na iminência de enfrentar uma sublevação dentro da própria base aliada, o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori articulou uma reunião com seus líderes de bancadas para aparar arestas e explicar quais são seus próximos passos. Muitos deputados, sobretudo do PP, PDT e PSDB, queixam-se de falta de diálogo e autoritarismo. Isso é característico do comunista católico Sartori. Sete das 15 bancadas já possuem posições e se manifestaram de forma contrária à medida: PT, PCdo B, PSOL, PTB, PP, PPL e PPS. No total, elas reúnem 28 deputados. Outras quatro bancadas ainda não definiram posições ou estão divididas: PDT, PSDB, PMDB e PSB — que juntas possuem 23 parlamentares. Apenas as bancadas do PSD, que tem o deputado Mário Jardel, e do PV, que possui o deputado João Reinelli, são favoráveis ao aumento de impostos neste momento. Já os líderes das bancadas do PRB e PR não se manifestaram. Isso é só da base, sem contar a oposição. Portanto, o cenário é de recusa total à proposta de aumento de impostos pretendida pelo governador José Ivo Sartori. Videversus avisa há meses que Sartori e seu partido, o PMDB, não têm um projeto econômico-financeiro para o Rio Grande do Sul, como nunca tiveram, em todos os seus quatro governos. O único que se aproximou um pouco disso foi o governo de Antonio Britto, que pretendia mudar a matriz econômica do Estado e foi violentamente obstaculizado pelo obscurantismo petista. E aí está o resultado. O PMDB, em todos os seus governos, é sempre refém do "pensamento econômico" dos fiscais do ICMS que dominam a Secretaria da Fazenda. Tudo que fiscais do ICMS sabem fazer é propor aumento de impostos. Nada mais. Por isso o Rio Grande do Sul não tem futuro nas atuais condições.  

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