sábado, 26 de setembro de 2015

A petista Dilma Rousseff diz em Nova York que o Brasil tem reservas suficientes para lidar com a alta do dólar; agora o mercado vai querer confirmar isso

A alta da cotação do dólar preocupa a presidente petista Dilma Rousseff porque, segundo ela, existem empresas brasileiras com dívidas em moeda norte-americana. Entretanto, ela ressaltou, em Nova York, que o País tem reservas suficientes para lidar com essas oscilações do dólar.


Consequência da fala dela: a partir de segunda-feira o mercado financeiro vai querer verificar a veracidade da fala da petista Dilma Rousseff. O Brasil vai sangrar. Ao falar com os jornalistas sobre a alta do dólar, Dilma disse que o governo terá uma posição bem clara e firme, lembrando a atuação do Banco Central esta semana. “O Brasil hoje tem reservas suficientes para que não tenhamos nenhum problema, nenhuma disruptura por conta do dólar”, afirmou Dilma em entrevista à imprensa após a reunião do G4 - Brasil, Índia, Alemanha e Japão -, que discutiu a reforma no Conselho de Segurança das Nações Unidas. em Nova York. A petista Dilma Rousseff lembrou a atuação do Banco Central no leilão de dólar no mercado futuro, operação conhecida como swap, para conter a alta do dólar. “O governo terá uma posição bem clara e firme como foi essa que o Banco Central teve ao longo do final da semana passada”, disse. Nesta semana, pela primeira vez desde a criação do real, o dólar fechou acima dos R$ 4,00. Na terça-feira (22), o dólar comercial subiu R$ 0,073 (1,83%) e encerrou sendo vendido a R$ 4,054. O recorde anterior correspondia a 10 de outubro de 2002, quando a cotação tinha fechado em R$ 3,99. Na sexta-feira (25), ele fechou sendo vendido a R$ 3,976.

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