sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Diretor da Porsche deve ser o novo presidente da Volkswagen; no Brasil, Jorge Gerdau não está nem aí....


A Volkswagen deve nomear o diretor-executivo da Porsche, Matthias Müller, como novo presidente da empresa, disse uma fonte próxima do assunto nesta quinta-feira (24). A marca de veículos esportivos é parte do grupo Volkswagen, que tenta se recuperar de um escândalo global de fraude de emissões de gases poluentes. Müller, 62, deve ser anunciado como substituto de Martin Winterkorn — que renunciou na quarta-feira — na reunião do conselho de supervisão da Volkswagen nesta sexta-feira (25) na sede da empresa. A Volkswagen admitiu no início da semana que cerca de 11 milhões de veículos de todo o mundo tinham sido equipados com o motor no qual as autoridades americanas identificaram um software capacitado para manipular os níveis de emissões, de modo que os resultados apresentados fossem diferentes do nível real de gases poluentes em circulação. O novo presidente terá que restaurar a confiança de consumidores e concessionários, que manifestaram descontentamento pela falta de informação sobre como serão afetados pelo escândalo. Junto a Müller também está sendo cotado o nome de Winfried Vahland, presidente da Skoda, subsidiária da Volkswagen na República Tcheca. Além disso, o atual diretor de Produção da Porsche, Oliver Blume, 47, poderia assumir o posto de Müller à frente da fabricante de veículos esportivos do grupo. Winterkorn renunciou após o escândalo de fraude de emissão de gases poluentes em veículos a diesel da Volkswagen. Ele foi o executivo mais bem pago de uma empresa do DAX 30, principal índice da Bolsa de Valores de Frankfurt, com 15,8 milhões de euros em 2014. Agora, Winterkorn negocia com o conselho de supervisão da companhia as condições da rescisão de seu contrato como presidente antes do tempo e o pagamento de uma indenização. Os valores chegavam a 28,5 milhões de euros no final do ano passado. Enquanto isso, no Brasil, o barão do aço, Jorge Gerdau Johannpeter, descendente de alemães, vive como se nada tivesse acontecido. Durante uma década ele foi membro do Conselho de Administração da Petrobras. Nesse período, ele nada viu, nada ouviu, nada soube sobre o Petrolão, o mais inacreditável assalto aos cofres públicos já ocorrido em escala planetária. E olhe que ele é o guru brasileiro do programa de qualidade e produtividade no setor público, usando premissas da administração privada. Já se viu bem onde isso leva. 

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