quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Dólar sobe 2,28% e atinge um novo recorde no desgoverno Dilma, de R$ 4,14


O dólar teve nesta quarta-feira seu maior avanço em três semanas e encostou em 4,15 reais, apesar da pesada ofensiva do Banco Central, que fez quatro intervenções no mercado de câmbio para tentar conter a valorização. A alta no dia foi de 2,28%, a 4,14 reais, novo patamar recorde de fechamento da moeda desde a criação do real. Na máxima do dia, a cotação chegou a bater em 4,1517 reais. Essa foi a quinta sessão consecutiva de alta da moeda. Nesse período, a valorização foi de 8,14%. Na abertura da sessão, a cotação chegou a cair, na esteira da votação, entre ontem e hoje, dos vetos da presidente Dilma Rousseff a medidas que poderiam criar um gasto extra de 127,9 bilhões de reais aos cofres públicos até 2019. Os parlamentares mantiveram 26 dos 32 vetos, e os restantes, entre eles o que impede o aumento de até 78% dos salários do Judiciário, ainda serão apreciados. Depois disso começou a desconfiança: ainda há temor de que a conta chegue, já que não é certo que o governo reunirá votos para manter mais esses vetos. Somado a esse receio, há ainda a preocupação de que o Brasil perca o selo internacional de bom pagador na avaliação de mais uma agência de classificação de risco, como já fez a Standard & Poor's. Uma equipe da agência Fitch está no Brasil, mas há esperança de que o corte dessa agência, se ocorrer, seja de apenas um degrau. Isso manteria o grau de investimento do País. Em meio a esse quadro negativo e com a alta da moeda no Exterior, a queda do início do pregão se reverteu. Na hora do almoço, quando a moeda estava no pico do dia, o Banco Central interveio com leilões de contratos da divisa. Terminados os dois leilões, o Banco Central convocou outros dois, mas nem isso impediu o avanço.

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