quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Ex-presidente do Conselho da Petrobras desaba: "Senti vergonha de estar em uma empresa movida a privilégios"

De Murilo Ferreira sobre a sua saída da Presidência do Conselho de Administração da Petrobras: "Eu sinto vergonha pela forma como a companhia é gerida, movida a privilégios que nunca existiriam em empresas privadas. Eu não poderia arriscar minha reputação continuando ali". O presidente da Vale ficou poucos meses no cargo. No Rio Grande do Sul, ninguém se espanta com o fato do empresário Jorge Gerdau Johannpeter, tido como barão do aço no Brasil, ter permanecido uma década no Conselho de Administração da Petrobras e nunca ter visto nada, não ter percebido nada, não ter ouvido nada, sobre a gigantesca roubalheira do Petrolão patrocinada pelo PT, e nunca ter se dado conta da avassaladora indústria de privilégios existente na estatal. E Jorge Gerdau Johannpeter ainda tem o peito de se apresentar como o líder no Brasil das idéias e práticas de produtividade e qualidade na administração pública, copiadas dos princípios de administração privada. É uma gigantesca hipocrisia. Esse senhor já deveria, por pudor, ter fechado o seu instituto que mantém essa quimera da produtividade e da qualidade na administração pública. 

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