sábado, 19 de setembro de 2015

Governador Geraldo Alckmin rejeita a CPMF e defende cortes do governo federal nos seus gastos

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), negou neste sábado (19) apoio para a criação da CPMF, uma das iniciativas do governo federal para tentar equilibrar as contas públicas e conter a crise econômica. A declaração foi feita após a abertura de um evento para empresários do agronegócio, realizado em Campinas (93 km da capital paulista). Segundo Alckmin, antes de criar mais taxação é necessário "diminuir o tamanho do governo", pois é perigoso onerar a sociedade em um momento de recessão. "Essa iniciativa não terá nosso apoio. Claro que há momentos de exceção, mas antes é preciso diminuir os custos para depois gerar receitas. Isso impede o crescimento do Brasil", disse ele. Por incidir sobre qualquer movimentação financeira, a cobrança da CPMF atinge consumidores individuais que possuem conta em banco e qualquer empresa que faça transferências de valores no sistema bancário. Alckmin também falou sobre as ações que estão sendo feitas no Estado mais rico da federação para tentar conter a crise econômica, porém não citou valores e nem prazos. "Nós cortamos uma secretaria, também tiramos três fundações, além das vendas de um helicóptero e um avião pertencentes ao governo. Também estipulamos uma meta para redução de custos para cada secretaria", disse. As fundações, segundo ele, foram o Cepam (Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal), Ceret (Centro Educativo, Recreativo, Esportivo do Trabalhador) e a Sutaco (Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades). No mês passado, quando o governo estudava a possibilidade de propor a recriação da CPMF, Alckmin já havia se manifestado contra o imposto.

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