terça-feira, 8 de setembro de 2015

O petista Jaques Wagner, ministro da Defesa, é obrigado a rever decreto que retirava atribuições dos comandantes militares

Durou poucas horas o sonho do MST de comandar as Forças Armadas do Brasil. A pressão exercida pelos comandantes militares nesta terça-feira, dia 8 de setembro, sobre o comando da República, foi tamanha que o governo recuou e devolveu aos militares a gestão sobre a tropa. Nesse episódio jogou um papel determinante para gerar o ingrediente atômico a secretária executiva do Ministério da Defesa, a petista Eva Maria Cella Dal Chiavon. Ocorre que essa figura bolivariana é mulher do chefete número 2 da organização terrorista clandestina MST, o “Chicão”. O Ministério da Defesa vai editar uma portaria para subdelegar aos comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica a competência da edição de atos relativos a pessoal militar. A função já era dos comandantes, mas foi passada ao ministro da Defesa por decreto assinado pela presidente petista bolivariana Dilma Rousseff na última quinta-feira (3). O decreto, publicado na sexta-feira (4) no Diário Oficial da União, causou polêmica entre os militares e repercussão negativa no governo, que tenta minimizar o desgaste com o setor militar. Entre as atribuições que eram dos comandantes e passaram para as mãos do ministro da Defesa estão a transferência para a reserva remunerada de oficiais superiores, intermediários e subalternos, reforma de oficiais da ativa e da reserva, demissões a pedido, promoção aos postos oficiais superiores, designação e dispensa de militares para missão de caráter eventual ou transitória no Exterior, entre outras. O decreto estava parado Casa Civil há três anos e causou surpresa ter sido assinado pela petista bolivariana Dilma Rousseff sem aviso prévio. De acordo com a Casa Civil, quem solicitou o envio do decreto à presidente foi a Secretaria-geral do Ministério da Defesa, ou seja, a bolivariana Eva Maria Cella Dal Chiavon. A esquerda petista bolivariana é ágil e sorrateira. Plantou no Ministério da Defesa, no principal posto de comando das Forças Armadas, uma militante da organização terrorista clandestina MST atuante, preparada e sem medo. A enfermeira catarinense Eva Maria Cella Dal Chiavon ocupou a secretaria-executiva do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, após exercer o cargo de secretária da Casa Civil do Governo da Bahia, de janeiro de 2007 a outubro de 2011. De julho de 2005 a dezembro de 2006, foi subchefe-executiva da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. Também exerceu o cargo de secretária-executiva do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, de fevereiro de 2004 a junho de 2005. No Ministério do Trabalho e Emprego, foi secretária-executiva, de agosto de 2003 a fevereiro de 2004; e assessora especial de Planejamento, de abril a julho de 2003. Ocupou de 1999 a 2002, na Prefeitura de Chapecó (SC), os cargos de secretária de Desenvolvimento Comunitário e Habitação, e chefe de Gabinete. De 1990 a 1998, foi assessora parlamentar na área da Previdência Social do Núcleo Agrário da Bancada do PT na Câmara Federal; chefe de gabinete dos deputados federais Jaques Wagner, Milton Mendes e Luci Choinacki; coordenadora técnica do Programa de Saúde da Cooperativa Regional Alfa, na região Oeste de Santa Catarina. Ou seja, é uma especialista em cargos.

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