quinta-feira, 17 de setembro de 2015

OAB, o grande aparelhão petista, reclama do ministro Gilmar Mendes por ter se retirado do Plenário

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), aparelhão petista na área jurídica, fez duras críticas nesta quinta-feira (17) ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal de Federal, "repudiando ataques grosseiros e gratuitos, desprovidos de qualquer prova, evidência ou base factual" contra a entidade durante seu voto contra a proibição de financiamento privado de campanhas. Em nota assinada pelo Colégio de Presidentes de Conselhos Seccionais da OAB, a entidade afirmou ainda que "não mais é tolerável o tempo do poder absoluto dos juízes" e que a "voz altiva da advocacia brasileira, que nunca se calou, não será sequer tisnada pela ação de um magistrado que não se fez digno de seu ofício. O mal-estar começou na sessão desta quarta-feira (16) do STF, quando o ministro afirmou que o PT conseguiu manobrar a OAB, autora da ação que questiona a legalidade das doações privadas para candidatos e partidos, para defender a restrição dos repasses e com isso asfixiar a alternância de poder, decretando a falência da oposição. Obviamente, o ministro foi delicado ao dizer que "o PT conseguiu manobrar a OAB", porque já há um bom tempo a OAB nada mais é do que um aparelho do PT no campo jurídico. Ao final do julgamento, Gilmar Mendes chegou a se desentender com o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, que concedeu a palavra a um representante da OAB para rebater o voto do ministro. Gilmar Mendes acabou abandonando o plenário, antes de o advogado se manifestar. "O ato de abandono do plenário, por grotesco e deselegante, esse se revelou mais um espasmo autoritário de juízes que simbolizam um Poder Judiciário desconectado da democracia, perfil que nossa população, definitivamente, não tolera mais", diz outro trecho. Isso é uma vilania da direção petista da OAB, querer chamar o ministro Gilmar Mendes de autoritário, o que ele obviamente não é. "Não mais é tolerável o tempo do poder absoluto dos juízes. Não mais é aceitável a postura intolerante, símbolo de um Judiciário arcaico, que os ventos da democracia varreram. Os tempos são outros e a voz altiva da advocacia brasileira, que nunca se calou, não será sequer tisnada pela ação de um magistrado que não se fez digno de seu ofício", completou. O STF retoma na tarde desta quinta-feira o julgamento. Dos 11 ministros, seis votaram pela proibição de doações privadas para candidatos e partidos e outros dois pela liberação desse tipo de repasse. Ainda precisam apresentar seus votos os ministros Rosa Weber, Cármen Lúcia e Celso de Mello. A OAB hoje está completamente bolivarianizada e a serviço do Foro de São Paulo, é um apêndice do PT. 

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