“Não (houve interferência). A última trincheira da cidadania é o Judiciário, é o Supremo. A partir do momento em que constataram os colegas que estaria havendo o atropelo das normas instrumentais do próprio processo do impeachment, eles atuaram e a presunção é de que atuaram corretamente”. A fala acima é do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo. Ele está justificando a interferência de Teori Zavascki e Rosa Weber no andamento da denúncia contra Dilma na Câmara. Eu ficaria satisfeito, ainda que discordasse, se ele dissesse qual “norma instrumental” está sendo atropelada. Nem os dois ministros que concederam as respectivas liminares conseguiram deixar claro. A questão fundamental é a possibilidade de a oposição recorrer caso Cunha indefira a denúncia. A garantia está prevista no Regimento Interno da Câmara. E os ministros a surrupiaram. É simples. Por Reinaldo Azevedo
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