sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Presidente da FEE gaúcha diz que o povo é culpado pela crise, porque quer tudo do Estado. Mas que tal, não é um gênio?

O modelo econômico equivocado, onde o Estado faz tudo, é a maior causa da crise interna que o Brasil vive e, consequentemente, o Rio Grande do Sul. É simples assim. O autor da análise é o presidente da Fundação de Economia e Estatística, Igor Morais, colega de trabalho da petista Dilma Rousseff (sim, ela é economista funcionária da FEE - Fundação de Economia e Estatística do Estado do Rio Grande do Sul). Ele falou sobre isto para os empresários da Associação Comercial e Industrial de São Leopoldo, a ACIS. Eis a síntese do que disse Igor Morais: 1) o modelo desenvolvimentista que foi usado nas décadas de 20 e 70 e que vigora novamente, faz com que o Estado fique gigante e difícil de carregá-lo; hoje, 22% do PIB é absorvido pelo governo; 2) a culpa de toda a distorção é da população, dos eleitores, porque nós queremos que tudo seja de graça, estradas, educação, saúde; e como não há dinheiro para tudo, emite-se papel; 3) a sociedade está muito ausente dos políticos que ajudou a eleger, desde os vereadores a deputados; nós não cobramos nada dos nossos políticos, que criam leis que muitas vezes nãos servem para nada, como a exigência dos extintores de incêndio para carros. E é para isso que os cidadãos gaúchos pagam salários, pagam para um economista do Estado dizer esse mundo de disparate. Em primeiro lugar, foi preciso desabar uma crise gigantesca para esse fenômeno da economia descobrir que havia problemas. Alguém conhece alguma manifestação anterior do tipo, ou da FEE, alertando que se desenhavam grandes problemas para a sociedade gaúcha? Mas, afinal, para que servem esses sujeitos? Em segundo lugar, o tipo genial atribui a culpa ao povo. É claro, o povo tem costas largas e suporta tudo. Evidentemente, o sujeito é como o pavão, não olha para os próprios pés. O que ele deveria ter feito antes, avisado o povo, ele não fez. Agora coloca culpa no povo. Quem disse a esse tipo que o povo quer tudo de graça do governo Quem quer tudo de graça do governo é funcionário público. O povo gaúcho quer trabalhar em paz, com segurança e tranquilidade, sem governo por perto para atrapalhar. E, por falar nisso, quando é que os capitalistas paraestatais gaúchos aprenderão que não devem mais ouvir esses representantes do corporativismo estatal?

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