quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Suíça aprova extradição de cartola e deixa Marin por último


As autoridades da Suíça anunciaram nesta quinta-feira (15) a aprovação da extradição aos Estados Unidos do cartola nicaraguense Julio Rocha, ex-presidente da federação de futebol do seu país. Rocha é um dos sete dirigentes presos em Zurique no dia 27 de maio –entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin –, todos acusados de envolvimento num esquema de corrupção no futebol. Segundo o governo suíço, o pedido dos Estados Unidos preencheu todos os requisitos necessários para a extradição de Rocha. Com esta decisão, resta apenas uma definição sobre Marin, o único entre os sete que ainda aguarda uma resposta do governo suíço sobre o pedido de transferência aos Estados Unidos. Além de Rocha, a Suíça já aprovou a extradição do dirigente uruguaio Eugenio Figueiredo, do venezuelano Rafael Esquivel, do cartola da Costa Rica, Eduardo Li, e do britânico Costas Takkas (ligado à Associação de Futebol das Ilhas Cayman).  Todos têm um prazo de 30 dias para recorrer da decisão com recurso no Tribunal Penal Federal. O sétimo é Jeffrey Webb, ex-presidente da Concacaf, que aceitou espontaneamente ser transferido em julho para os EUA, onde cumpre prisão domiciliar. A expectativa é que a decisão sobre Marin seja também pela extradição. Diante dos pedidos de transferência aprovados pela Suíça, a defesa do brasileiro avalia que dificilmente conseguirá barrar a de Marin e já negocia com os Estados Unidos o pagamento de uma fiança para que ele responda o processo em prisão domiciliar em Nova York, cidade onde tem apartamento, na vulgaríssima Trump Tower. Os cartolas presos são acusados pelas autoridades dos Estados Unidos de envolvimento em um esquema de propina relacionado a direitos de transmissão de torneios na América Latina, incluindo as edições da Copa América de 2015, 2017, 2019 e 2023.

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