domingo, 18 de outubro de 2015

Um intelectual de verdade

Miguel Reale Júnior, autor do pedido de impeachment contra Dilma Rousseff e, sobretudo, patrono de O Antagonista, leu o manifesto dos chamados intelectuais petistas e nos enviou os seguintes comentários, que publicamos com entusiasmo:
1 - Eles reconhecem que houve pedaladas no mandato anterior e, por ser no anterior, acham não ser possível que sejam objeto de impeachment no mandato atual.
2 - Reconhecem que, se houve pedaladas em 2015, elas só poderiam ser apreciadas em 2016, depois de analisadas pelo TCU.
3 - Argumentam que se pretende aplicar o mecanismo do Parlamentarismo (moção de censura) à presidente destituída de legitimidade. Portanto, reconhecem que a presidente não tem popularidade.
São três aspectos da realidade que os intelectuais não puderam negar; ou seja, reconhecem os fatos, mas pretendem impedir suas consequências.
Concluindo: quanto aos fatos do mandato anterior, o Supremo e a Câmara dos Deputados (caso Pinheiro Landim) já decidiram que cabe a responsabilização. E os fatos de 2015 já estão consumados, não precisam do julgamento do TCU.
O impeachment é um processo legítimo previsto na Constituição, que se baseia em fatos e atende ao desejo popular.

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