sexta-feira, 6 de novembro de 2015

A estratégia agora é unir para engavetar

Com a definição de Maria Thereza como relatora da ação de impugnação do mandato de Dilma Rousseff, a estratégia do PT agora é unir todas as outras ações contra a chapa PT-PMDB para facilitar o arquivamento. Além da AIME (ação de impugnação de mandato eletivo) 761, correm no TSE outras quatro: duas representações (8-46) e (1770-34) e duas ações de investigação judicial eleitoral (1943-58 e 1547-81). As duas AIJE já estão com Maria Thereza, que também acumula a AIME. As duas representações estão com Luiz Fux. Em seu despacho de hoje, Dias Toffoli coloca a questão de ordem para ser decidida em plenário. O próprio Fux foi quem primeiro levantou o tema sob a alegação de que é necessário evitar decisões conflitantes sobre a mesma matéria - o mandato de Dilma Rousseff. Luciana Lóssio, quando pediu vistas, também defendeu a unificação das ações nas mãos de um único ministro. O jogo está jogado, pois não há diferença prática entre Fux e Thereza. A missão de ambos é uma só: salvar Dilma.

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