terça-feira, 3 de novembro de 2015

“Avança Brasil” faz o certo e pede que Cunha encaminhe denúncia contra Sibá por quebra de decoro

Ao lado uma das páginas da petição contra Sibá Machado. O Movimento Avança Brasil encaminhou uma petição ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cobrando que a Mesa da Casa encaminhe uma representação ao Conselho de Ética contra o deputado Sibá Machado (AC), líder do PT, por quebra de decoro. Assinam a petição Edson Gomes Barbosa, Cesar Orfali Junior, Frederico Cal, Willian Bull e Nilton Caccáos. Membros do Avança Brasil estão algemados a um dos pilares da Câmara (foto abaixo), cobrando que Cunha defira a denúncia contra a presidente Dilma. Só parlamentares de partido com representação na Casa ou a própria Mesa podem encaminhar a representação, mas, como informa o próprio site da Câmara, “qualquer cidadão é parte legítima para requerer que a Mesa Diretora represente contra um deputado, especificando os fatos e respectivas provas (art. 55 da Constituição)”. O texto técnico da Casa informa ainda: “No caso de requerimento de um parlamentar ou de cidadão, a Mesa verifica a existência dos fatos e das provas e encaminha ou não ao Conselho de Ética, cujo presidente instaurará o processo, designando relator. Quando a representação é feita por partido político, não há verificação pela Mesa, que encaminha o pedido diretamente ao Conselho de Ética”. Bem, a evidência de que Sibá quebrou o decoro é escancarada, como relata o documento enviado a Cunha — que aponta a intolerância do parlamentar e o claro incitamento à violência, evidenciados neste vídeo, em que o petista informa que iria reunir pessoas para atacar os integrantes do Movimento Brasil Livre, acampados nos gramados do Congresso. 


Dois dias depois, atendendo ao chamamento do líder, dois movimentos que atuam como esbirros do PT — o MST e o MTST — enviaram seus fascistas para atacar o acampamento do Movimento Brasil Livre, o que virou tema de debate na Câmara.


Faz bem o Avança Brasil, já que nenhum parlamentar teve a clareza de fazer o óbvio. Imaginem o que teria acontecido se, em lugar de Sibá, estivesse um parlamentar considerado de “direita” e se, ato contínuo, esquerdistas apanhassem de conservadores. O mundo viria abaixo. Que a Mesa da Câmara tenha a clareza de enviar a questão para o Conselho de Ética. Vamos ver se o incitamento à violência e à guerra campal será admitido como coisa corriqueira. Por Reinaldo Azevedo

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