segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Empresário paraestatal Abílio Diniz diz em Nova York que Brasil está em liquidação, bem baratinho


Presidente do conselho da BRF, que é dona de marcas como Sadia e Qualy, Abilio Diniz disse, em inglês que o "Brasil está 'for sale' (em liquidação), tenho certeza". Segundo o empresário, o País "está muito barato para investidores de fora". Esse empresário já foi o grande promotor de campanhas eleitorais do PT, juntando seus colegas paracapitalistas estatais brasileiros para jantares caros de apoio a Lula e Dilma. Agora aparece como se não tivesse qualquer responsabilidade pela grave situação econômica e política em que o Brasil está metido. A fala do empresário, que comandou o Pão de Açúcar até perder o controle para o grupo francês Casino (quando o BNDES não pôde socorrê-lo devido à gritaria que foi levantada) foi dada em coletiva à imprensa, em evento da BRF em Nova York, nesta segunda-feira (2). No evento, o capitalista paraestatal Abilio Diniz defendeu o dólar na faixa de R$ 3,50. "Especular sobre o câmbio não é bom, mas os fundamentos da economia não permitem o dólar a R$ 4,00, um pouco mais ou um pouco menos, mesmo com a inflação próxima a 10%", afirmou. Para ele, a desvalorização é consequência da incerteza: "No Brasil, não há crise econômica. Há apenas crise política, falta confiança, que é o mais importante. Ninguém está investindo". Viu só? O sujeito é um completo analfabeto na área de economia ou uma total toupeira. O empresário se disse otimista: "Não sei o que acontecerá a curto prazo, mas sei que será superado. Minha confiança no Brasil é total". Ele citou momentos mais graves do País, como nos anos 1980, com o País altamente endividado. "Agora é totalmente diferente. Temos US$ 370 bilhões em cash", disse, em relação às reservas internacionais do País. "O Brasil não está crescendo, está retraindo. É um mau momento, mas é um momento, tenho certeza. No momento em que resolvermos a questão política, a solução para a economia virá muito, muito, muito rápido", afirmou: "Não entendo muito de frango, mas entendo de economia e dediquei parte da minha vida a isso; Não há problema com a economia, mas com a política". Pode-se assegurar que ele não entende nada do que diz entender. E a prova disso são seus próprios negócios. O empresário disse também que vê oportunidades em momentos difíceis: "Eu amo crise. Na minha vida inteira, cresci em crise. Estamos preparados para crescer durante e depois da crise". Sempre socorrida pela big têta estatal, é claro. 

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