sábado, 14 de novembro de 2015

Terror islâmico ataca e produz mar de sangue em Paris, 153 mortos até agora

 


Ataques com tiros e explosões produzidos por terroristas islâmicos deixaram ao menos 153 mortos em Paris, na noite desta sexta-feira, na pior onda de violência a atingir a França desde a Segunda Guerra (1939-1945) e apenas dez meses depois da carnificina no semanário satírico Charlie Hebdo. Mais de 100 pessoas foram executadas a tiros na casa de shows Bataclan, no centro da capital francesa, enquanto ao menos outras 20 morreram em outros cinco locais de Paris, incluindo restaurantes e bares lotados, disse a Promotoria francesa. De acordo com fontes policiais, 11 pessoas foram mortas em um restaurante francês no 10º distrito de Paris, enquanto outras três morreram na explosão de bombas do lado de fora do Stade de France, onde jogavam as seleções da França e da Alemanha pelas eliminatórias da próxima Copa do Mundo, na Rússia. No cabaret Bataclan, que abrigava um show de heavy metal do grupo Eagles of Death Metal, as forças de segurança precisaram promover uma ação urgente de invasão porque sobreviventes, feridos, avisavam por seus celulares que os terroristas estavam promovendo uma chacina. A polícia invadiu o local, matando dois terroristas e encontrando um sangrento cenário de horror. Em reação aos ataques, o presidente francês, o socialista François Hollande, muito incompetente e omisso, declarou estado de emergência em toda a França e fechou as fronteiras do país. "É um horror", disse Hollande, que também posicionou o Exército na capital francesa, onde foi imposto um toque de recolher. De acordo com o policial Gregory Goupil, houve dois ataques suicidas e uma explosão perto do Stade de France, no norte de Paris, durante um amistoso entre França e Alemanha. As explosões, simultâneas, aconteceram perto de duas entradas e de um McDonald's. Hollande acompanhava a partida no estádio, onde as explosões foram tão altas que se sobrepuseram ao grito dos torcedores. Os ataques aconteceram num momento em que a França aumentou as medidas de segurança para a conferência do clima, que começa em duas semanas, pelo temor de protestos violentos e de potenciais ataques terroristas. Emilioi Macchio, de Ravenna (Itália) tomava uma cerveja na esquina do restaurante Carillon, quando o tiroteio começou. Ele contou não ter visto nenhum atirador ou nenhuma vítima, mas que se escondeu em uma esquina e então fugiu. "Pareciam fogos de artifício", disse. A França tem estado sob tensão desde os mortíferos ataques de extremistas islâmicos, em janeiro, contra o semanário satírico Charlie Hebdo e um supermercado de judeus, kosher, que deixaram 17 mortos. Le Carillon, um dos dois restaurantes que foram atacados nesta sexta-feira, está no mesmo bairro dos escritório do "Charlie Hebdo", assim como o cabaret Bataclan. O Exército francês vem bombardeando alvos do Estado Islâmico na Síria e no Iraque e combatendo extremistas na África. Grupos terroristas frequentemente ameaçaram a França no passado. Um jornalista da rádio Europe1 que estava na casa de shows Bataclan, que existe desde o fim do século 19, disse à rádio que o ataque no local foi conduzido por "dois ou três indivíduos sem máscara" que começaram a atirar de forma indiscriminada na multidão por pelo menos dez minutos. "Dois ou três indivíduos não mascarados entraram com armas automáticas do tipo kalachnikov e começaram a atirar cegamente contra a multidão. O ataque durou dez, quinze minutos. Foi extremamente violento e houve uma onda de pânico. Todos começaram a correr para o palco e muitos foram pisoteados.", disse Julien Pierce. O jornalista disse ter visto muitas pessoas feridas a bala.

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