domingo, 8 de novembro de 2015

Volume do Sistema Alto Tietê sobe pelo 7ª dia consecutivo


O volume armazenado do Sistema Alto Tietê teve nova elevação nesta sábado (7). O índice está em 15%, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo(Sabesp). Na quinta-feira (5), o volume estava em 14,7%. A pluviometria acumulada do mês chegou a 77,4 mm, o equivalente a 60% da média história registrada no mês. A pluviometria está em 77,1 mm e a média histórica é de 128,9 mm. Neste sábado, a pluviometria do dia é de 0,3 mm. Em 6 de novembro de 2014, o Sistema Alto Tietê operava com 8,6% da capacidade e a pluviometria acumulada no mês era de 53 mm. Em agosto, o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) publicou uma portaria classificando como crítica a situação hidríca na Bacia do Alto Tietê. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse na manhã de quinta-feira (5) que a interligação dos sistemas Rio Grande e Alto Tietê, principal obra contra a crise hídrica na região metropolitana neste ano, estará operando com 100% da sua capacidade até o fim de novembro. A obra foi inaugurada em setembro mas opera apenas com 25% da capacidade. Alckmin atribuiu à chuva das últimas semanas a dificuldade para concluir a intervenção. A interligação entre os sistemas Rio Grande, no ABC Paulista, e Alto Tietê, em Suzano, interior do estado, acabou causando alagamentos em Riberão Pires. Prevista inicialmente para maio, a ligação, por meio de dutos, custou R$ 130 milhões. O projeto prevê que 4 mil litros por segundo sejam transferidos da represa Billings, que está cheia, para a represa Taiaçupeba, seca. Mas apenas 25% dessa vazão está sendo bombeada (1 mil litros por segundo), para evitar novas enchentes. A redução ocorreu depois que a prefeitura de Ribeirão Pires autuou a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Os tratores tiveram que voltar ao Rio Taiçupeba-Mirim para reforçar as paredes do córrego na região do alagamento. Elas estavam cedendo com a força da água e estão recebendo um muro de pedras. O mês de outubro terminou sem que as chuvas atingissem a média história. Ao longo do mês choveu 94,5 mm, 82,2% da média histórica de 115 milímetros. Em setembro choveu o dobro do esperado para o mês no Alto Tietê. Segundo a Sabesp, a pluviometria acumulada foi de 170,2 mm, 108% superior à média histórica. Após 40 dias em queda, o índice dos reservatórios voltou a subir no dia 8. A média histórica foi superada no dia 9 de setembro, quando, em apenas um dia, choveu 57,3 mm. Esta foi a maior chuva do ano. As chuvas de agosto foram 49% menores do que o esperado. A pluviometria acumulada ficou em 18,6 mm, quando a média histórica é de 36,7 mm. Julho chegou ao fim com uma pluviometria 16,6% maior do que a média histórica para o mês, segundo os dados da Sabesp. A pluviometria foi de 57,4 mm e a média histórica para o mês era de 49,2 mm. Em junho choveu menos do que a média histórica. A pluviometria acumulada no mês foi 31,1% menor do que a média histórica, que é de 55,5 mm. Já entre fevereiro e maio choveu mais do que a média histórica. Antes de junho, o índice foi inferior à média apenas em janeiro, quando a pluviometria foi 58,7% menor do que a média histórica. Desde dezembro de 2013, a água da região é utilizada para abastecer parte dos moradores antes atendidos pelo Cantareira em bairros como Penha, Cangaíba, Vila Formosa, Vila Maria e parte da Mooca. Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a população atendida pelo sistema saltou de 3,8 milhões de pessoas para 5 milhões. Um ano depois de começar a ser usado como reforço do Cantareira, em dezembro de 2014, o sistema chegou a operar com apenas 4,2% da capacidade. O volume das represas aumentou do início do ano até maio, quando atingiu o pico de 2015 de 23,3% no dia 14. Desde então tem sofrido sucessivas quedas.

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