sábado, 12 de dezembro de 2015

81,5% dos gaúchos desaprovam a segurança pública do governo Sartori

A segurança pública é de longe a área do governo que mais contribuiu para que o governo de José Ivo Sartori (PMDB), no Rio Grande do Sul, passasse a recolher a desaprovação de 60,6% para a sua addministração, que é efetivamente desastrosa: 81,5% desaprovam o que é feito nesse governo na área de segurança pública. Isso é imbatível Eis as outras áreas mais desaprovadas pelos gaúchos, segundo o Instituto Paraná Pesquisas:
Saúde, 77,4%
Equilíbrio das contas, 69,4%
Educação, 66,7%
Social, 54,5%
O Rio Grande do Sul vive uma situação de gigantesca insegurança porque sua elite pública e seus políticos são extremamente covardes, incapazes de se mover para qualquer lado a qualquer grunhido das corporações públicas. Em segundo lugar, vive na insegurança porque tem um povo com vocação para avestruz, que enterra a cabeça no chão quando vê o perigo. A criminalidade é facilmente combatível. O Estado tem cerca de 40 mil presos e uma centena de presídios, com menos da metade de vagas. Todas as casas prisionais estão abarrotadas. Algumas são masmorras inacreditáveis, como o Presídio Central de Porto Alegre. Nas ruas andam livremente mais de 50 mil bandidos com sentenças de prisão já expedidas pela Justiça. Estes bandidos não são caçadas pelo aparato de segurança porque a Justiça simplesmente não os recolheria, devido justamente à falta de vaga nos presídios. Então aí está o nó: vagas para bandidos nos presídios. Ora, uma casa prisional, devido à incompetência, corporativismo e má vontade do aparato público, não fica pronta antes de cinco anos, com boa vontade. Mas, os bandidos precisam ser presos, para restabelecer o clima de segurança. Então o que fazer: Ora, um presídio de conteineres. Basta ir empilhando contêiner um sobre o outro, conforme vai aumentando a massa carcerária. Em poucos meses poderiam ser recolhidos milhares de bandidos que já estão condenados e continuam a delinquir, muitas vezes em assaltos violentos. Nesses presídios de contêineres poderia ser assegurada alimentação de primeira para os presos, com o serviço do catering da TAM entregando refeições quentes três vezes ao dia. Você sabia que encomendar a comida servida na primeira classe de vôos internacionais custa um terço do que o Estado gasta hoje em alimentação para presos? Pois é, basta vontade para resolver o problema. O resto seriam medidas acessórias, embora importantes. Uma delas seria colocar um grupo de policiais de combate na rua, com ordens de promover o limpeza dos bandidos violentos e renitentes. É absolutamente certo que, em seis meses, com uma política dessas, o Rio Grande do Sul assumiria o papel de Estado mais seguro do Brasil. Outra medida para completar o clima de segurança, mas depende de legislação, seria liberar geral a posse de arma. Cidadão armado não é vítima de bandido. Nem bandido se atreve a assaltar alguém que ele imagina que pode estar armado. É simples assim. O resto é conversa fiada.  

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