sábado, 12 de dezembro de 2015

Facebook tira do ar por quatro horas página de grupo anti-Dilma; o Facebook é associado do petismo e de Dilma

O Facebook tirou do ar o perfil do movimento Vem Pra Rua Brasil, um dos grupos à frente dos protestos contra o governo federal ocorridos neste ano. Com quase 750 mil curtidas, a página ficou inacessível neste sábado (12) durante cerca de quatro horas até voltar ao ar por volta das 15h50. "Depois de 4 horas fora do ar, sem nenhuma explicação razoável para isso, a página do Vem Pra Rua está de volta! Isso se chama censura. Mas não intimidará o movimento!", publicaram os administradores do perfil. Mais cedo, o grupo havia reclamado da suspensão em postagem na conta do Vem Pra Rua no Twitter: O bloqueio, que segundo membros do grupo foi creditado a denúncias por "conteúdo impróprio", aconteceu às vésperas de mais uma rodada de manifestações a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT). Neste domingo, estão previstos protestos simultâneos em capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro, e em cidades de todo o Brasil.

Também em sua conta no Twitter, o empresário Rogerio Chequer, um dos principais articuladores da manifestação anti-Dilma ocorrida em outubro, afirmou que seu perfil pessoal no Facebook também foi bloqueado. "URGENTE! Censura! O Facebook acaba de derrubar minha página pessoal (Rogerio Chequer) assim como a página do Vem Pra Rua", escreveu Chequer em mensagem distribuída pelo Whatsapp. Ele continua: "Estamos na véspera de uma manifestação pró Impeachment em todo Brasil, e isto é uma clara forma de CENSURA. É nesta democracia que você quer viver, onde a verdade é suprimida e o povo escravizado por uma ideologia?". Na tarde de sábado (12), a página do empresário na rede social continuava inacessível. 

O Facebook, como é de seu comportamento ditatorial totalitário, não respondeu aos questionamentos da reportagem sobre os porquês do bloqueio e do restabelecimento. Ele nunca responde a questões sobre quais determinações do documento "Padrões da Comunidade do Facebook" teriam sido infringidas pela página do movimento e como o Facebook avalia as denúncias recebidas e suas fontes. 

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