segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Governo Sartori quer extinguir a Fundergs, o que é absolutamente correto, embora totalmente insuficiente

O projeto de lei 299/2015, que o governo de José Ivo Sartori (PMDB) quer que seja apreciado pela Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul na convocação extraordinária que começa nesta segunda e vai até quarta-feira, prevê a extinção da Fundergs. O governo apresenta essa proposta como uma medida de racionalização da estrutura do Estado, reduzindo custos e evitando a sobreposição de atividades. A Fundação foi criada em 2001 e não tem servidores estáveis, apenas comissionados, contratados emergencialmente e cedidos. Com a extinção, esses servidores voltarão a seus órgãos de origem, e os contratos emergenciais serão rescindidos. As atividades da fundação serão absorvidas pela Secretaria do Turismo, Esporte e Lazer. A economia mínima será de R$ 2 milhões ao ano. O valor oriundo da Lei Pelé, em média R$ 600 mil por mês, continuará sendo recebido, bem como recursos do Ministério do Esporte (em torno de R$ 8 milhões por ano). O Centro Estadual de Treinamento Esportivo (Cete), localizado no bairro Menino Deus, no antigo Parque de Exposições, também vinculado à secretaria, será fortalecido. Essa é uma medida absolutamente correta que já deveria ter sido tomada há mais tempo. Pena que seja tão pequena, tão insignificante. O governo de Sartori deveria mostrar muito mais disposição política para enfrentar a gigantesca crise estrutural das finanças públicas e fazer uma enorme limpeza e varrição no setor público, com a venda do que pode ser vendido, como a CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica), um pirilampo caríssimo e fábrica de marajás, e o Banrisul.

Um comentário:

piggyarts disse...

Concordo em gênero, número e grau. Assim como a CESA, a Fundergs, e outros vários cabides de emprego