sábado, 12 de dezembro de 2015

Rogério Ceni pendura luvas e chuteiras com festa no Morumbi lotado




A torcida do São Paulo viveu um momento especial nesta sexta-feira. Aos 42 anos, o ídolo Rogério Ceni oficializou sua aposentadoria em um jogo festivo com ex-companheiros no Morumbi lotado. Foram cerca de 60.000 torcedores presentes para o adeus ao atleta que mais vezes vestiu a camisa do clube: 1.237 jogos como profissional, a partir de 1993. O evento reuniu as equipes campeãs do mundo pelo São Paulo e começou às 20 horas com shows e homenagens - a bola começa a rolar uma hora depois. O dono da festa jogou no time de 2005, que venceu o Liverpool em Yokohama, na maior atuação da carreira do goleiro artilheiro. Do outro lado, esteve  um combinado entre as equipes de 1992 e 1993, com craques como Zetti, Raí, Cafu e Muller, entre outros. Cada time foi comandado por uma dupla de treinadores. Rogério Ceni é um dos atletas mais importantes da história do São Paulo. Além das grandes defesas que fez ao longo de 1.237 jogos (978 usando a braçadeira de capitão), o goleiro que revolucionou a posição por sua qualidade para jogar com os pés ainda marcou 131 gols - 61 de falta, 69 de pênaltis e um com a bola em jogo. Paranaense de Pato Branco, Rogério chegou ao Morumbi em 1990, aos 17 anos, vindo do modesto Sinop, do Mato Grasso. Desde então, o sucessor de Zetti conquistou 18 títulos oficiais, entre os quais se destacam as Libertadores e o Mundial de 2005, o tricampeonato do Brasileirão (2006 a 2008) e a Copa Sul-americana de 2012. O goleiro atuou oficialmente pela última vez no dia 28 de outubro, em derrota por 3 a 1 para o Santos, pela Copa do Brasil, quando rompeu o ligamento tíbio-fibular do pé direito. No fim do jogo, emocionado, falando para todo o estádio que o ovacionava, Rogério Ceni declarou que, quando morrer, quer ser cremado e ter suas cinzas espalhadas pelo gramado do Morumbi. 

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