quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Bumlai usou fornecedora da Petrobras para sacar recursos do BVA

José Carlos Bumlai sempre disse que criou a Immbrax apenas para importar equipamentos para suas fazendas, embora a empresa tenha firmado contratos milionários com a Petrobras. O Antagonista descobriu agora que Bumlai usou a Immbrax para levantar empréstimos junto ao BVA antes da intervenção do Banco Central e posterior falência. O nome do empresário amigão de Lula está numa ação de execução de dívidas da massa falida do banco. Bumlai, o filho Maurício e o então sócio Silmar Bertin, dono do grupo Bertin, são os alvos de uma execução de R$ 18,2 milhões. O empréstimo obtido em 2012 em nome da Immbrax caiu diretamente na conta de Bumlai. A Lava Jato já havia identificado o depósito, mas não sabia a procedência do valor. Bumlai também pegou no BVA pouco antes da intervenção outros R$ 3,8 milhões. Curiosamente, no processo também é parte interessada o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) San Marino, que tinha como gestora e administradora a enroladíssima corretora Planner. O Antagonista levantou na Justiça de São Paulo todas as ações de execução da massa falida do BVA contra José Carlos Bumlai ou empresas em seu nome. O empresário amigão de Lula deve mais de R$ 30 milhões aos credores do banco, que quebrou meses após a concessão dos empréstimos. Além dos R$ 18,2 milhões citados acima, Bumlai está sendo cobrado por outros R$ 3,6 milhões devidos pela mesma Immbrax. O pecuarista deve outros R$ 5,2 milhões de um empréstimo obtido no BVA por meio da OS Assessoria e Planejamento; além de R$ 3,5 milhões por uma linha de crédito em seu nome e do filho Maurício. A Lava Jato deveria investigar se os recursos foram obtidos por Bumlai em conluio com a cúpula do BVA e se o dinheiro foi usado para financiar campanhas do PT.

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