quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Conta de luz vai diminuir a partir de fevereiro


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira novas regras para as bandeiras tarifárias que devem reduzir o preço da conta de luz a partir de fevereiro. A Aneel criou um novo - e mais barato - patamar para a bandeira vermelha, que vem sendo paga pelos consumidores brasileiros desde janeiro do ano passado. Os novos valores, mais baixos em relação aos atuais, passam a vigorar em fevereiro. O patamar 1 da bandeira vermelha aprovado nesta terça será de 3 reais para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. O patamar 2 da bandeira vermelha, mais caro, vai continuar em 4,50 reais para cada 100 kWh. O valor da bandeira amarela vai cair de 2,50 reais para 1,50 real para cada 100 kWh. As bandeiras tarifárias coloridas - verde, amarela e vermelha - foram criadas como uma maneira de informar ao consumidor os custos que são repassados para a conta de luz com o acionamento de usinas termelétricas, que geram uma energia mais cara e são ligadas quando as hidrelétricas produzem menos por causa do baixo nível de seus reservatórios. A Aneel divulga na sexta-feira qual será a bandeira tarifária que vai incidir sobre as contas de luz de fevereiro. A bandeira vermelha continuará a ser acionada nos meses nos quais o custo de operação (CVU) da usina térmica mais cara a ser despachada for superior a R$ 422,56/MWh. No caso do patamar 1, esse limite deve ficar entre R$ 422,56/MWh e R$ 610/MWh, que é a situação atual do sistema nacional. Uma das causas para os descontos foi o fato de a Aneel ter atualizado a previsão de crescimento da carga em 2016 para 1% em relação a 2015, ante uma expansão de 2,4% considerados anteriormente. É obvio que agora as bandeiras do sistema elétrico passam a fazer parte da política de combate à inflação do regime petista, e também que a medida é destinada a tentar melhorar ou amenizar a péssima imagem da presidente petista. O governo do PT e de Dilma Rousseff continuam com as mesmas práticas que levaram a economia brasileiro ao completo desastre. 

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