domingo, 17 de janeiro de 2016

Educação pública no Rio Grande do Sul só regride

O inútil Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul constata o que já é evidente há décadas, o descontrole na área da educação pública e a regressão continuada de todos os índices nos últimos governos. Os gênios do Tribunal de Contas também se deram conta - agora, imagina - que qualquer tentativa de mudança esbarra no corporativismo do Cpers petista e dos professores. Um exemplo: o Estado segue pagando a gratificação de difícil acesso, quando o número de escolas em áreas de difícil acesso se retraiu de maneira gigantesca. Essa gratificação se incorpora aos salários e ninguém tira mais, embora sejam desnecessárias. Outro exemplo: a existência das coordenadorias, que retiram um bocado de professores das salas de aula. Em época de Internet é incompreensível e inaceitável que a administração da rede pública ainda seja feita da maneira atual, a mesma de sempre, do tempo das fichinhas datilografadas. Mas, ninguém ouve falar que uma auditoria de verdade seja realizada na rede pública de ensino e na distribuição dos professores em salas de aula. É uma vergonha, porque fortunas escandalosas em recursos públicos são jogadas no lixo a cada ano que passa.

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