quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Indústria naval exterminou 25 mil empregos no Brasil em 2015; nunca antes na história deste País se viu coisa igual


O acirramento da crise da Petrobras, detonada pela gigantesca corrupção promovida pelo PT que faliu a estatal, levou ao extermínio de mais de 25 mil empregos na indústria naval brasileira em 2015. O dado consta de balanço feito pelo Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparo Naval (Sinaval), que reúne os estaleiros brasileiros. No dia 15 de dezembro, data da última coleta, o setor empregava 57.048 pessoas no País. Em dezembro de 2014, eram 82.472, o maior número desde 2004, quando a entidade começou a fazer o levantamento. O número de vagas ao final de 2015 é o pior desde 2010. O Sinaval diz que a "acentuada piora" é resultado da queda do preço do petróleo, "que resultou na redução das receitas da Petrobras, o principal contratante da indústria de construção naval". Esse sindicato deve estar de brincadeirinha, esquecendo o Petrolão petista. Falida pela corrupção petista, a Petrobras anunciou este ano a transferência de plataformas de produção para estaleiros asiáticos e cancelou contratos para a construção de 11 navios para o transporte de combustíveis e gás liquefeito de petróleo (GLP, o gás de cozinha).  A crise levou ao fechamento de dois dos principais estaleiros do Rio de Janeiro , o Estaleiro Ilha SA e o Eisa Petro Um – ambos em recuperação judicial. Já o estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis (RJ), anunciou demissões em dezembro, diante da inadimplência de seu principal cliente, a corruptíssima Sete Brasil. O presidente do Fórum dos Trabalhadores da Indústria Naval, Joacir Pedro, acha que o número do Sinaval é otimista e coloca a Operação Lava Jato entre as causas do problema: "Foram mais de 30 mil demissões". A crise já provocou suas primeiras vítimas entre as empresas que chegaram ao país no início da década para aproveitar a demanda gerada pelas encomendas da Petrobras. Um consórcio formado por cinco japonesas e liderado pela Mitsubishi Heavy Industries decidiu entregar sua fatia de 30% no Estaleiro Rio Grande ao sócio brasileiro, a Engevix. A decisão foi motivada pela descrença com a possibilidade de recuperar o investimento feito no País. O renascimento da indústria naval foi uma das bandeiras do governo Lula e do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, mas sucumbiu à crise da Petrobras e, depois, da Sete Brasil. Ou seja, a corrupção do PT liquidou com o renascimento da indústria naval, o qual foi promovido justamente para que houvesse roubalheira em grande escala de recursos públicos para o PT e os partidos alugados de sua base de apoio. 

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