Leilão de portos - a crise exige mudança de condições

Com a crise apertando os calcanhares, a secretaria dos Portos resolveu mudar as condições do próximo leilão para o arrendamento de cinco áreas portuárias no Pará — uma delas inclusive não recebeu um lance sequer no leilão de dezembro. Para o leilão de 31 de março, as empresas não precisarão pagar à vista o valor da concessão. Serão apenas 25% no dia do leilão e o resto será quitado em cinco anos. De qualquer forma, não deve ter sido uma decisão fácil para Nelson Barbosa — afinal, terá que abrir mão de receita, algo que o governo Dilma precisa tanto quanto oxigênio. O governo estima um aporte de R$ 1,7 bilhão em investimentos nessas áreas.