domingo, 17 de janeiro de 2016

Polícia Federal suspeita de propina para marqueteiro de Lula e Dilma


A Polícia Federal apreendeu carta que ligaria o marqueteiro do PT, João Santana, ao esquema de corrupção na Petrobras, segundo reportagem publicada na revista "Veja" desta semana. De acordo com a publicação, trata-se de documento manuscrito enviado pela mulher do marqueteiro, Mônica Moura, ao consultor Zwi Skornicki, lobista e operador representante da Keppel Fels, estaleiro de Cingapura que prestou serviços à Petrobras. A carta, encontrada durante operação de busca e apreensão em fevereiro do ano passado, continha indicações de duas contas no Exterior, uma nos Estados Unidos e outra na Inglaterra. O documento levou a Polícia Federal a suspeitar, segundo a "Veja", que Zwi tenha intermediado o repasse de propina do esquema de corrupção na Petrobras a João Santana, que comandou as campanhas ao Palácio do Planalto de Lula e Dilma de 2006 a 2014. Zwi foi apontado pelo delator e ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco, como operador da propina paga pela Keppel Fels – cujos contratos com a Petrobras, segundo a "Veja", totalizaram US$ 6 bilhões no período de 2003 a 2009. 

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