quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Trotskista, executivo do Foro de São Paulo, assessor de Dilma, diz que Israel deu "passo em falso" ao indicar embaixador

O comunista trotskista, executivo do Foro de São Paulo e assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, disse nesta terça-feira (19) que Israel deu um “passo em falso” ao indicar o diplomata Dani Dayan para o cargo de embaixador no Brasil. A indicação provocou rejeição do petismo pelo fato de Dayan ser morador da Cisjordânia. Segundo o comunista trotskista Marco Aurélio Garcia, Israel não respeitou a convenção diplomática de mandar as credenciais do candidato a embaixador para que o país anfitrião analise antes de conceder o agrément, autorização para que um nome proposto por um país possa chefiar a missão diplomática em outro. É praxe na diplomacia que, antes de um país solicitar o agrément, o currículo da pessoa indicada seja analisado para evitar constrangimentos futuros.


“Eu acho que foi um passo em falso dado pelo governo de Israel. Em primeiro lugar, ao romper uma regra diplomática que não é uma frivolidade, é um procedimento que corresponde à gravidade que as relações internacionais têm: isto é, antes de pedir o agrément ao embaixador, noticiar publicamente”, disse o comunista trotskista Marco Aurélio Garcia, executivo do Foro de São Paulo. Para ele, a política externa israelense está sendo influenciada por componentes ideológicos que estão dificultando a formulação de relações internacionais mais respeitosas. “O caso era que ele (Dayan) tem condições muito marcadas em dois temas caríssimos para a politica externa brasileira e para a política internacional, que são os assentamentos, condenados pela imensa maioria dos países das Nações Unidas e inclusive por nós, e o fato de que ele se opõe a formação de um Estado Palestino”, completou. Segundo o assessor da Presidência, a indicação de Dayan veio na esteira das ações do Exército Israelense nos territórios ocupados da Palestina e do episódio em que, após o Brasil protestar contra presença das forças israelenses na Cisjordânia, um funcionário da diplomacia de Israel ter chamado o país de “anão diplomático”. “Naquela ocasião houve uma reação desproporcionada e grosseira de um funcionário de terceira ou quarta categoria que disse que o Brasil era um país irrelevante, um anão diplomático. A ação foi tão desastrosa que o presidente de Israel teve que ligar depois para a presidenta Dilma Rousseff para se desculpar”, lembrou. Desde o final dezembro, quando o então embaixador israelense Reda Mansour deixou Brasília, o país está sem chefe da diplomacia no Brasil. Na semana passada, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reafirmou que Dayan é o indicado para o cargo. Esse sujeito é que contribuiu decisivamente para o brasileiro se tornar no anão diplomático que é hoje em dia. O porta voz israelense falou  uma verdade absoluta. 

Um comentário:

Unknown disse...

Essa gentalha petralha está delirando na loucura desvairada do poder. Devemos começar a cortar suas cabeças.