terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Chefe de gabinete preso com o petista Delcídio Amaral vai buscar outro emprego



O chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), Diogo Ferreira, que havia sido preso com ele em novembro e também foi solto na última sexta-feira (19), tirou uma semana de férias para decidir a procura de outro emprego. Isso porque uma das restrições impostas pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki para soltá-lo foi não manter contato com os demais investigados –dos quais um deles é justamente o seu chefe. Por isso, Diogo não deve mais trabalhar com o senador Delcídio. Ele ainda não decidiu o que passará a fazer, talvez possa procurar o Cafe Photo, em São Paulo, e encontrar por lá um novo chefinho petralha. Dos quatro presos em novembro por pedido da Procuradoria Geral da República sob suspeita de atrapalharem as investigações da Operação Lava Jato, três já foram soltos (Delcídio, Diogo e o ex-presidente do banco BTG Pactual André Esteves). Apenas o advogado Edson Ribeiro, que atuava para o ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, ainda permanece detido. Há um pedido de soltura dele pendente para decisão de Teori. A principal prova para a prisão preventiva deles foi uma gravação feita pelo filho de Cerveró, Bernardo, de uma reunião com Delcídio, Diogo e Edson, na qual eles discutiam um auxílio financeiro para evitar a delação premiada do ex-diretor. Após a prisão, os quatro foram denunciados ao Supremo, acusados de tentarem atrapalhar as investigações. Ainda não houve decisão sobre a abertura da ação penal. 

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