domingo, 14 de fevereiro de 2016

"Ondas gravitacionais serão rotina na ciência", diz físico brasileiro


O pesquisador do Instituto de Física Teórica da Unesp, Riccardo Sturani, foi um dos líderes da equipe brasileira responsável por analisar os dados gerados pela detecção de ondas gravitacionais, anunciada mundialmente na quinta-feira. Para Sturani, que é italiano e radicado no Brasil, os cientistas passaram a enxergar objetos do Universo que não emitem luz nem radiação eletromagnética e "que não poderiam ser vistos de outra forma".  O valor da descoberta permitirá que astrofísicos conheçam mais sobre a composição das galáxias, os buracos negros e saibam mais sobre a dinâmica da gravidade teorizada por Albert Eistein há 100 anos. De acordo com o pesquisador, observações de ondas gravitacionais serão rotineiras. "Quem sabe, teremos uma observação por mês", prevê Sturani. Assim, cenas de ficções científicas sobre o espaço podem se tornar comuns no trabalho dos laboratórios: onde a medição de menos de um segundo de ruído pode fazer diferença para sempre.  

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