sábado, 12 de março de 2016

Artigo de Luís Milman - Homenagem a José Giusti Tavares e fim de um ciclo, o do lulopetismo


Faço uma homenagem aqui ao professor José Antônio Giusti Tavares e, na pessoa dele, a todos os que vem se insurgido contra o assalto do Partido dos Trabalhadores ao estado brasileiro nos últimos 14 anos. Tavares está plenamente recuperado de uma embolia que o manteve internado por duas semanas em Brasília. Mas, na semana que entra, voltará à sua casa para assistir, com seus amigos, as derradeiras etapas do derretimento do PT, com o prosseguimento do processo de impeachment na Câmara e o sepultamento judicial de Luiz Inácio Lula da Silva, o poderoso chefão petista, agora reduzido a uma assombração política que tenta, de qualquer maneira, fugir da justiça com manobras e conchavos típicos de gângster maior de uma gangue nos seus estertores. Durante o governo Olívio Dutra, Tavares foi processado pelo Partido dos Trabalhadores, aqui do Rio Grande do Sul, quando, em livro, afirmou e demonstrou, com padrões histórico-analíticos, que o PT não era um partido constitucional e sim totalitário. Tavares venceu o processo, assim como outros jornalistas e intelectuais gaúchos que também foram acossados e intimidados pela máquina petista destinada a destruir a personalidade profissional e moral de seus adversários. Tavares demonstrou que, por suas ações e doutrina, o PT sempre foi pautado por parâmetros totalitários e corruptos. O tempo deu razão a ele e aos demais antipetistas que jamais abandonaram a defesa da democracia e do estado constitucional, mesmo quando eram perseguidos por processos e acusados de reacionários pelo consenso pró-petista imperante, inclusive na imprensa e nos meios intelectuais.

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