sexta-feira, 18 de março de 2016

Em plena sexta-feira, Câmara tem sessão e prazo da Comissão de Impeachment começa a contar

Apesar de ser sexta-feira, dia em que normalmente o plenário da Câmara fica vazio, o presidente da casa, Eduardo Cunha, abriu hoje sessão ordinária com 62 deputados. Assim, passa a contar desde hoje o prazo de dez sessões para apresentação de defesa da presidente Dilma Rousseff no processo de Impeachment que a Casa acolheu. Os esforços da oposição são de tentar manter o quórum de 10% da Casa nos próximos dias, para agilizar os trabalhos da Comissão de Impeachment. A comissão que vai julgar o impeachment instalou-se ontem, quinta-feira, sob fort clima de protestos anti-Dilma e anti-Lula por todo o País; com a instalação, após a apresentação da defesa, em até dez sessões, o relator da ação, deputado federal Jovair Arantes (PTB-GO), tem cinco sessões para apresentar seu parecer final determinando se a petista Dilma Rousseff deve ou não perder o mandato. Arantes é um dos parlamentares mais próximos a Eduardo Cunha na Casa. O presidente da Comissão é Rogério Rosso, (PSD-DF), da base aliada à presidente. Dilma será julgada pelo crime de responsabilidade na prática das chamadas pedaladas fiscais, já condenadas pelo Tribunal de Contas da União, e por editar, via decreto, aumento de despesas sem o aval do Congresso Nacional, o que é proibido em lei. O conteúdo da delação do ex-líder do governo, o petista Delcídio do Amaral, na qual Dilma é acusada de ter conhecimento do escândalo de corrupção na Petrobras e de tentar obstruir o avanço da Lava Jato na Justiça, foi anexada às denúncias contra a petista.

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