sexta-feira, 11 de março de 2016

Fascistas irão às ruas no domingo, diz chefe da organização terrorista clandestina MST


O coordenador nacional da organização terrorista clandestina e revolucionária MST, João Pedro Stédile, pediu nesta sexta-feira (11) aos militantes para não irem às ruas no domingo (13), data em que manifestantes pró-impeachment farão atos em todo o País. Segundo Stédile, no domingo os protestos serão capitaneados por "setores mais conservadores, de direita e fascistas", que acham que a crise passará "apenas trocando de governo". "Você que está em casa, cuidado. Se benza no domingo. Fique na missa. Porque quem for à rua no dia 13 é uma pequena parcela de uma pequena burguesia conservadora", afirmou a uma pequena plateia de membros de movimentos de esquerda na Assembleia Legislativa de Belo Horizonte, os conhecidos "mortadeleiros". "Dia 13 nós vamos ignorar esses coxinhas", acrescentou. O evento foi organizado pela CUT, CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil) e por deputados estaduais do PT de Minas Gerais. Stedile listas, o coordenador do MST criticou o Ministério Público de São Paulo (que pediu a prisão preventiva do chefão Lula), o juiz Sergio Moro (que determinou a condução coercitiva dele) e até o ministro Nelson Barbosa (Fazenda), por defender a reforma da Previdência. Segundo Stédile, as medidas contra Lula foram um "abuso do Poder Judiciário". "Moro extrapolou completamente suas funções e caiu no ridículo no meio jurídico, porque qualquer pessoa, tendo residência fixa, pode ser convocada e vai depor na delegacia, no Poder Judiciário", criticou, acrescentando que o Judiciário brasileiro "se comporta como uma monarquia". "Um juizinho qualquer faz um concurso, filho de boa família e agora se acha. Não, o juiz tem que respeitar a Constituição. O juiz não está acima da lei", criticou. Stédile falou durante quase uma hora na Assembleia mineira. No discurso, criticou a Lava Jato, que chamou de "hipocrisia", e defendeu o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, acusado pela Justiça Federal de articular repasses de propina ao partido.

Para o líder sem-terra, Vaccari "não é corrupto" e foi um "instrumento do método" de arrecadação eleitoral.

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