Defesa de Lula ignora que, desde fevereiro, STF decidiu que não cabe habeas corpus contra decisão monocrática de ministro
Por Reinaldo Azevedo - O ministro Edson Fachin foi escolhido relator do habeas corpus que a defesa do ex-presidente Lula pediu ao Supremo Tribunal Federal com objetivo de anular a decisão do ministro Gilmar Mendes que sustou sua nomeação como ministro da Casa Civil. Mendes entendeu que a nomeação de Lula teve por objetivo dar-lhe foro privilegiado. A defesa de Lula havia encaminhado o pedido a Ricardo Lewandowski, mas este, como presidente do tribunal, não tem competência, e o caso foi redistribuído e ficou com Fachin. Defensores de Lula podem enfrentar um problema processual, porque o Supremo fixou, em fevereiro, que não cabe habeas corpus contra decisão monocrática de ministro. Fachin também é relator de outro habeas corpus pedindo um salvo- conduto para Lula não ser preso, mas que foi apresentado por um advogado que não é ligado a defesa do ex-presidente.
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