A Petrobras anunciou na noite desta segunda-feira (21) que o Comperj só deve operar em 2023. Localizado em Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro, o complexo foi inicialmente planejado para ter uma refinaria e um pólo petroquímico. De acordo com o presidente da Petrobras, o petista Aldemir Bendine, amigo da Val, a estatal ainda busca um sócio disposto a investir para fazer o negócio andar. Do projeto, a empresa toca nesse momento apenas a obra de uma planta da beneficiamento de gás, com conclusão prevista para 2017. As obras da refinaria encontram-se suspensas e o pólo petroquímico já havia sido abandonado antes da gestão de Bendine. O Comperj foi planejado na gestão do corrupto Paulo Roberto Costa como diretor de abastecimento da estatal. Foi a partir da delação premiada de Costa à Lava Jato, em outubro de 2014, que as obras no complexo reduziram de ritmo sensivelmente e quase pararam por completo em 2015. De acordo com o atual.diretor de Abastecimento, Jorge Celestino, a Petrobras jà gastou US$ 14 bilhões de dólares no projeto até o momento. No prejuízo de R$ 34,9 bilhões em 2015, apresentado nesta segunda (20), a estatal atribui uma perda de R$ 5,3 bilhões.
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