quarta-feira, 13 de abril de 2016

Interpol exclui Maluf de sua lista de procurados na internet


O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e seu filho Flávio não estão mais na lista pública de procurados pela Interpol, a Organização Internacional de Polícia Criminal. O nome do deputado e do filho foram incluídos na lista em 2010, em uma relação chamada "alerta vermelho". Eles apareciam na página da Interpol na internet como procurados por duas condenações nos Estados Unidos: fraude e roubo. Maluf poderia ser preso caso fosse ao Exterior, já que a ordem de prisão valia nos 188 países onde a polícia internacional atua. O deputado foi condenado pela Justiça de Nova York pelo crime de "conspiração em quarto grau" por ter usado uma agência bancária naquela cidade para depositar dinheiro desviado das obras da avenida Água Espraiada, feita durante o período em que foi prefeito de São Paulo (1993-1996). Em maio de 2014, os advogados de Maluf em Nova York propuseram um acordo à Promotoria, pelo qual o deputado pagaria uma multa de US$ 1 milhão (R$ 2,2 milhões) para se livrar da ordem de prisão preventiva. Maluf também entregaria um anel de Sylvia Maluf que estava nos Estados Unidos, avaliado em US$ 250 mil (R$ 557 mil). O anel, de rubi e diamantes, foi enviado para ser leiloado nos Estados Unidos e acabou apreendido por promotores. Maluf teve a prisão decretada em Nova York porque US$ 11,7 milhões (R$ 26 milhões) dos recursos que ele teria desviado de obras quando foi prefeito de São Paulo passaram pelo banco Safra. 

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