sábado, 16 de abril de 2016

Jornalistas criticam impeachment de Dilma em manifesto

Entidades pelêgas que representam jornalistas produziram um manifesto contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, que será votado na Câmara dos Deputados neste domingo (17). O texto afirma que há sinais de que está em andamento um "golpe de Estado" contra a presidente e compara o processo em tramitação no Congresso com o início da ditadura militar, em 1964. O manifesto, assinado por dirigentes do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo e da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), também faz críticas à Operação Lava Jato, ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ao clima de hostilidade nas redes sociais e nas ruas. O texto diz ainda que "grandes empresas de comunicação" desempenham um "papel nefasto" na atual crise política e produzem uma ofensiva contra o governo Dilma. Para os jornalistas, os veículos estão destruindo "reputações" ao alardear "vazamentos seletivos". Os signatários afirmam que vão permanecer "nas trincheiras da luta democrática" e que vão se unir nas ruas aos movimentos contrários ao impeachment. Esse sindicato de São Paulo é totalmente controlado pelo PT e seus asseclas. Ele está na origem do nascimento do PT, quando promoveu a greve dos jornalistas de 1979. Foi nessa época que os petistas passaram a controlá-lo.

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