sábado, 9 de abril de 2016

José Ivo Sartori resolve trazer o fantasma da Kiss para dentro do Palácio PIratini


José Ivo Sartori (PMDB), governador do Rio Grande do Sul, é mesmo patético. Para resolver a crise gigantesca que tomou conta de seu governo, e dos conflitos existentes entre a nomenklatura gerontocrática de seu partido, resolveu fazer um seminário do governo, Aí trouxe para o seminário a presença do gerontocrata peemedebista Cezar Schirmer, ainda prefeito de Santa Maria, e que sequer consegue andar sozinho nas ruas da cidade, sem a companhia de parrudos seguranças. Ele pretende colocar o deputado estadual Alexandre Postal. no Tribunal de Contas do Estado, na vaga aberta pelo falecimento de Adroaldo Loureiro, e Schirmer na Casa Civil, no lugar do deputado federal Marcio Biolchi, que pretende reassumir o mandato. Há problemas pelo caminho: o suplente José Fogaça, recentemente operado e que implantou três pontes de safena, ao pressentir a manobra, deu entrevista neste sábado dizendo que retornava a Brasília, para votar no impeachment da presidente petista Dilma Rousseff. Ou seja, na menor das hipóteses, até a votação no plenário da Câmara, Fogaça continuaria ocupando a titularidade do mandato. O PMDB teria um compromisso com ele de mantê-lo no mandato para que ele possa usufruir dos benefícios do plano de saúde da Câmara dos Deputados e também alcançar tempo para sua aposentadoria como parlamentar. Quanto a Schirmer saír de Santa Maria e largar a prefeitura, isso não seria grande problema. Ele teve uma gestão absolutamente desastrada na prefeitura. O episódio do incêndio da boate Kiss, com o saldo trágico de 242 mortes de jovens em decorrência da omissão e inanição da prefeitura no governo Schirmer, é apenas um exemplo negativo da atuação dele. Aliás, a escolha de Cezar Schirmer para a Casa Civil apenas demonstra o grau de insensibilidade que tomou conta da nomenklatura geriátrica do PMDB e do governador José Ivo Sartori. Ele vai trazer péssimos eflúvios de Santa Maria, uma cidade marcada pela infâmia, a começar pela da Operação Rodin, uma operação político-policial desencadeada pela política política do PT, a Polícia Federal, sob o comando do peremptório petista "grilo falante" e poeta de mão cheia e tenente artilheiro Tarso Genro. É impressionante a série de maus exemplos da liderança política geríátrica do Rio Grande do Sul. Por essas razões dá para entender o fracasso e total falência em que mergulhou o Estado. A volta de Schirmer também consagrará o retorno do eterno Rasputin da política gaúcha, o lobista e gerenciador de crises José Barrionuevo.

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