segunda-feira, 11 de abril de 2016

Líder do PP não poupa críticas a Dilma, mas sigla libera votos


Ex-ministro da presidente Dilma Rousseff, o líder do PP na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), iniciou discurso na comissão do impeachment que se confundia com o dos líderes oposicionistas: afirmou que o atual governo representa uma "frustração", apontou para incoerências durante a campanha eleitoral e rebateu o argumento da defesa de que a petista não pode ser culpada pelos atuais problemas no País. "Para o bem ou para o mal, presidentes são culpados ou beneficiados das circunstâncias em que governam. Em última instância, a presidente tem parcela de responsabilidade decisiva pela crise atual", afirmou Ribeiro. Com o PP cotado para receber o Ministério da Saúde, um dos mais robustos e importantes da Esplanada, o deputado, porém, posicionou-se contrário o impeachment de Dilma Rousseff, mas liberou a bancada para votar de forma independente. O argumento é que a Constituição não prevê cassação de mandatos por crise de popularidade, mas por crime de responsabilidade. "Podemos não gostar do governo, não gostar do resultado, mas a Constituição não prevê o impeachment como meio para que nós parlamentares possamos representar nossas posições", disse. 

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