sábado, 2 de abril de 2016

Lula acusa o golpe da Operação Carbono 14 e fala em nome de Teori Zavascki: "Trata-se de uma afronta ao STF"


O poderoso chefão Lula acusou na mesma hora o efeito imediato da Operação Carbono 14, porque identificou o alvo oculto das ações do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e do juiz Sérgio Moro: "Ele mesmo". E tratou de falar em seu nome e do ministro Teori Zavascki: "Trata-se de uma afronta ao Supremo Tribunal Federal". Isso é uma coisa da qual ele entende muito, como chamar os ministros de "covardes". Ele não disse o que fará em nome do ministro Teori Zavascki, ou seja, do Supremo Tribunal Federal, e foi exatamente o que fez. Ora, Lula, erigindo-se agora em tutor do Supremo Tribunal Federal, considerou-se blindado pelo que já aconteceu, acontece e poderá acontecer no âmbito das investigações da Lava Jato. E por isto invocou Teori Zavascki, ou seja, o Supremo Tribunal Federal. A nota da noite sexta-feira do Instituto Lula não deixa dúvidas ao afirmar que a reabertura de um caso encerrado em todas as instâncias judiciais, a partir do que chama de ilações sem fundamento, é mais uma arbitrariedade cometida pelo juiz Sérgio Moro contra Lula e que ao continuar, no que o instituto classifica como uma perseguição política e pessoal, o juiz e a força-tarefa afrontam a Suprema Corte e os direitos de Lula. Em outra nota, os advogados de Lula dizem que ele sempre agiu dentro da legalidade, que não há motivo que pudesse justificar uma tentativa de extorsão ao ex-presidente e que as autoridades que analisaram o caso não identificaram qualquer elemento que pudesse conferir veracidade às declarações de Marcos Valério. Os advogados de Marcos Valério confirmaram a delação do publicitário contra Lula e contra o PT.

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