sexta-feira, 13 de maio de 2016

Estudantes ocupam o Colégio Estadual Júlio de Castilhos, em Porto Alegre


A situação na educação pública no Rio Grande do Sul está como o diabo gosta. O secretário da Educação, Vieira da Cunha, saiu em férias (em maio?!!! já não tinha saído em férias no verão, com diárias, para viagem aos Estados Unidos?!!!) e avisou que não retorna ao cargo. Está demissionário. Por que? Ora, pela razão mais simplória de todas: ele é um político, e político convencional só sabe gastar, não sabe dirigir nada quando não há dinheiro disponível). Vieira da Cunha foi presidente do PDT no Rio Grande do Sul e seu partido apoiou enfaticamente os escandalosos aumentos salariais promovidos pelo peremptório petista "grilo falante" e poeta de mão cheia e tenente artilheiro, que arrombaram as contas públicas estaduais, sem uma mínima reflexão sobre o que aconteceria no futuro imediato. Agora se apresenta como uma vítima impotente. Covardia não é qualidade que promova alguém no mural da história. Sem o secretário da Educação no cargo, a desordem já tomou conta das escolas públicas do Rio Grande do Sul. O Colégio Estadual Júlio de Castilhos, onde chegaram a estudar personalidades como Paulo Brossard de Souza Pinto, que até a década de 60 chegou a ser considerado "escola modelo", assim como o Pedro II (no Rio de Janeiro), foi tomado por um bando de figuras sinistras de grupelhos comunistas como o PSOL, o PCdoB, o PSTU, PCO e PT. Nada a estranhar, em uma escola que, há muito tempo, tornou-se um antro de drogados. Quem tiver alguma dúvida, faça uma visita à escola durante essa "ocupação" esquerdopata, e verifique se conseguirá sair de lá sem ter "viajado" nas nuvens de maconha e craque. Os alunos dos colégios públicos gaúchos estão sendo martirizados pelo sindicato petista Cpers, que comanda um movimento de turno reduzido nas escolas enquanto perdurar o atraso no pagamento dos professores do Estado. É uma canalhice total do esquerdismo gaúcho, um assassinato deliberado do que restou da educação pública no Estado. Porque é verdade que os salários dos professores têm sido pagos com atraso, de forma parcelada, mas nenhum professor gaúcho deixou até agora de receber o seu salário integral. Em contrapartida, não entregam o trabalho integral que deveriam realizar pelo recebimento do salário. É uma canalhice total que atentem contra a educação de pobres estudantes gaúchos, porque os filhos dos ricos estão em escolas privadas, sem faltas de professores ao trabalho (em grande número, os professores dessas escolas são também professores em escolas públicas). Neste momento, início da tarde de sexta-feira, 13 de maio de 2016, alguns poucos milhares de professores comandados por esse criminoso sindicato Cpers estão entrando em assembléia no Ginásio Beira Rio, em Porto Alegre, na tentativa de promoção de mais uma greve política no magistério gaúcho. É apenas mais um ato da já longa peça da destruição da educação pública no Rio Grande do Sul. É por isso que o Estado está em crise, não tem mais homens públicos, só homúnculos, porque já não há mais produção de pensamento entre os gaúchos. Um vazio tão grande que, na eleição de Porto Alegre, o candidato oficial corre a possibilidade de ganhar a eleição por WO. A esse ponto chegamos.

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