quarta-feira, 18 de maio de 2016

Gustavo do Vale deve assumir BB, Gilberto Occhi, a Caixa, e Pedro Parente, a Petrobras



Gustavo do Vale, Gilberto Occhi e Pedro Parente devem assumir as presidências do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobras, respectivamente, como parte do time do ministro da Fazenda Henrique Meirelles. A informação foi transmitida à agência Reuters nesta terça-feira por uma fonte com conhecimento sobre o assunto. Os nomes já têm consenso e só não serão anunciados se ocorrer uma mudança de planos de última hora, acrescentou a fonte. Meirelles anunciou na manhã desta terça-feira a indicação de Ilan Goldfajn para presidir o Banco Central e sua equipe no ministério, entre eles Carlos Hamilton Araújo, que assumiu a secretaria de Política Econômica, e Mansueto Almeida, novo secretário de Acompanhamento Econômico. O ministro não anunciou, no entanto, os nomes dos novos comandantes dos bancos públicos. Funcionário de carreira da Caixa, Occhi foi superintendente regional e vice-presidente de governo no banco. Em 2014, ele assumiu o comando do Ministério das Cidades, ainda no primeiro mandato da hoje afastada presidente Dilma Rousseff. No ano seguinte, tornou-se ministro da Integração Nacional, cargo ao qual renunciou em abril, após seu partido, o PP, anunciar o desembarque da base aliada do governo, poucos dias antes da votação sobre o impeachment na Câmara dos Deputados. Gustavo do Vale é funcionário de carreira do Banco Central e chegou a ser vice-presidente de Tecnologia e Infraestrutura do Banco do Brasil, em 2001. Dois anos depois, voltou para o Banco Cenral como diretor de Liquidações e Controle de Operações do Crédito Rural, onde ficou até fevereiro de 2011. Nesse período, trabalhou com o então presidente da instituição, Henrique Meirelles, hoje ministro da Fazenda. Logo em seguida, Vale assumiu a presidência da Infraero, estatal que administra aeroportos no País e que está sendo preparada para abrir o capital e listar ações na bolsa. Já Parente é ex-ministro da Casa Civil do governo de Fernando Henrique Cardoso. Ele está no Exterior em viagem e a decisão será oficializada quando ele retornar ao Brasil.

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