domingo, 1 de maio de 2016

O petista Fernando Pimentel condecorou mais da metade dos desembargadores do Tribunal de Justiça mineiro



O governador de Minas Gerais, o ex-terrorista e petista Fernando Pimentel (PT), agraciou com a Medalha da Inconfidência, no último 21 de abril, dia de Tiradentes, 26 dos 43 desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado. Os condecorados serão os responsáveis por julgar eventuais processos criminais contra a primeira-dama Carolina Oliveira, que ganhou foro especial na corte após ser nomeada secretária do Trabalho e do Desenvolvimento Social pelo marido. Carolina e Pimentel são investigados na Operação Acrônimo, que apura suposto esquema de corrupção envolvendo recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outros órgãos federais. O caso corre no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em função do envolvimento do governador. Só em caso de desmembramento, o que não ocorreu, a primeira-dama responderia em outra instância. Com a ascensão ao primeiro escalão do governo, a primeira dama passa a responder a ações no TJ-MG quando se tratar de caso estadual. Se o caso for federal, a exemplo da Acrônimo, o processo corre em tribunal regional federal. A Medalha da Inconfidência é a principal condecoração do governo mineiro, que evoca o martírio de Tiradentes. Na entrega, que ocorre em Ouro Preto, o maior número de agraciados este ano veio do TJ-MG. A homenagem foi na quinta-feira. No sábado, o governador almoçou com o presidente da corte, Pedro Carlos Bitencourt Marcondes, e o desembargador recém-eleito para comandar a corte, Hebert Carneiro, e aliados políticos. A escolha se deu na segunda-feira, após a distribuição da insígnia e o almoço.

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