segunda-feira, 13 de junho de 2016

Comissão do impeachment dispensa quatro testemunhas para economizar tempo


A comissão especial do impeachment dispensou a oitiva de quatro testemunhas que deveriam falar ao colegiado nesta segunda (13) e terça-feiras (14). Os pedidos para cancelar os depoimentos foram apresentados por senadores da base aliada do presidente Michel Temer. A decisão gerou reação dos parlamentares que defendem a presidente afastada, a mulher sapiens petista Dilma Rousseff. Os senadores aliados alegaram que não seria necessário ouvir pessoas que poderiam apresentar argumentos que já foram expostos na comissão. "Já temos o nosso juízo de valor formado, por isso entendemos que não é necessário ouvir algumas testemunhas", afirmou a senadora Simone Tebet (PMDB-MS). Na reunião desta segunda-feira serão ouvidas apenas duas pessoas: Leonardo Albernaz, secretário de macroavaliação governamental do Tribunal de Contas da União e Tiago Alvez Dutra, secretário de Controle Externo do TCU. Foram dispensados da reunião de hoje Marcus Pereira Aucélio, ex-subsecretário de Política Fiscal do Tesouro Nacional, e Esther Dweck, ex-secretária de Orçamento e Finanças. No momento em que a decisão foi tomada, ambos já aguardavam, em uma sala especial da comissão, sua vez de fala. A comissão também dispensou as duas últimas testemunhas que haviam sido indicadas por senadores, como parte ainda da acusação: Marcelo Saintive, ex-secretário do Tesouro Nacional, e Marcelo Amorim, ex-coordenador-geral de Programação Financeira do Tesouro Nacional. Eles falariam nesta terça-feira. 

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