quinta-feira, 9 de junho de 2016

Correios operam no vermelho e, em seis meses, não terão caixa para salários

Rombo estimado de 2015 é de R$ 2,1 bilhões, ano em que a estatal não emitiu balanço.

Por Reinaldo Azevedo - Mais uma caixa preta vai se abrindo com a saída da máquina petista do governo. Reportagem do Estadão mostra o rombo no caixa dos Correios. A estatal, que já protagonizou as primeiras denúncias de corrupção que deram origem às investigações que levaram ao escândalo do Mensalão, agora consolida uma trajetória de má gestão que fará com que, em seis meses, não haverá recursos próprios para pagar salários. Semelhante à estratégia usada pelo governo Dilma com o preço dos combustíveis que onerou os cofres da Petrobras, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, ECT, também opera com tarifas abaixo dos custos reais, um mecanismo de contenção da inflação. Outro fator que diminuiu ainda mais o caixa foram repasses ao Tesouro Nacional para ajudar a conter o rombo das contas públicas. Resultado: como a petroleira fez em 2014, os Correios também adiaram a publicação de seu balanço de 2015. R$ 2,1 bilhões seriam as perdas em 2015 e neste ano, até agora, acumula-se prejuízo de R$ 700 milhões. A reportagem ainda menciona que todos os cargos de comando da estatal estão sob o controle de indicações políticas dos governos Lula e Dilma, nem sempre com perfis adequados à gestão.

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