segunda-feira, 6 de junho de 2016

Governo de Michel Temer corta comida de Dilma no Palácio do Alvorada


Depois de limitar as viagens da presidente afastada Dilma Rousseff com uso de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), o governo interino cortou, na quarta-feira, o "cartão de suprimento", usado para comprar comida para o Palácio do Alvorada. Além da comida, o recurso era usado para custos com a manutenção do local onde Dilma permanece enquanto afastada. A Secretaria do Governo confirmou a suspensão, mas afirmou que houve apenas uma "interrupção provisória" até o recebimento de parecer jurídico sobre os direitos da petista. Na noite de sexta-feira, o Palácio do Planalto informou que o cartão já estava liberado para as compras. Segundo assessores, Dilma teria ficado furiosa com os cortes estabelecidos e chamou o governo provisório de mesquinho. Em Porto Alegre, a presidente afastada informou, em tom de denúncia, na noite de sexta-feira, a limitação de viagens imposta pela equipe de Michel Temer. Para ela, a situação é considerada "grave". Sobre os deslocamentos, no Facebook, ela afirmou que "vai viajar": "Houve uma decisão da Casa Civil ilegítima, provisória e interina, cujo objetivo é proibir que eu viaje. É um escândalo que eu não possa viajar para o Rio, para o Pará, para o Ceará Isso é grave. Eu não posso, como qualquer outra pessoa, pegar um avião (comercial). Tem de ter todo um esquema garantindo a minha segurança, pela Constituição. É a Constituição que manda. Estamos diante de uma situação que vai ter de ser resolvida. Eu vou viajar!", escreveu. A presidente afastada deixou Porto Alegre rumo a Brasília no fim da tarde deste sábado, depois de participar de dois atos políticos na Assembleia Legislativa e na Esquina Democrática, no Centro.

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