quinta-feira, 30 de junho de 2016

Juiz federal da Operação Custo Brasil, que mandou prender o petista Paulo Bernardo, critica a decisão do ministro Toffoli de soltar seu ex-correligionário petista e colega de ministério

Leia no link a seguir a íntegra do despacho do juiz federal Paulo Bueno de Azevedo sobre a libertação de nove dos 11 presos da Operação Custo Brasil. Se prevalecer a tese do ex-advogado do PT e ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, segundo o magistrado, a prisão preventiva só será aplicada “aos pobres”: 
No documento, Paulo Bueno de Azevedo diz discordar da decisão de Dias Toffoli, embora seja obrigado a acatá-la: “Obviamente irei acatar, porém respeitosamente discordo, continuando a achar que a expressiva quantia de dinheiro não localizado pode sofrer novos esquemas de lavagem, ao menos por ora". O juiz também faz uma crítica educada à “doutrina” invocada por Dias Toffoli de que a prisão preventiva só seria aplicável em caso de “crimes violentos, no mais das vezes cometidos apenas por acusados pobres”: “Resguardo, pois, o meu posicionamento pessoal, aqui manifestado em homenagem à minha independência judicial". 


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