terça-feira, 7 de junho de 2016

Voto alternativo e ausência de Tia Eron levam a encerramento de sessão da Comissão de Ética que julga Eduardo Cunha


Em nova investida para sepultar o processo de cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado federal João Bacelar (PR-BA), aliado do presidente afastado da Câmara dos Deputados, apresentou nesta terça-feira um voto alternativo ao relatório que sugere a perda do mandato do peemedebista. Bacelar defendeu que Eduardo Cunha deve ser punido pelo Conselho de Ética apenas por omitir a manutenção de contas no Exterior - e não por recebimento de propina no escândalo de corrupção da Petrobras, conforme aponta o relator Marcos Rogério (DEM-RO). Para o aliado de Eduardo Cunha, a suspensão do exercício do mandato por três meses seria a pena adequada. Réu na Lava Jato, o peemedebista já está há um mês afastado das prerrogativas parlamentares e teve o pedido de prisão divulgado nesta manhã. O voto em separado de Bacelar levou o relator João Bacelar a pedir mais tempo para examinar o parecer alternativo, o que elevou ao encerramento da sessão. Na verdade, o motivo para a sessão ter sido encerrada foi a ausência da deputada federal Tia Eron, voto decisivo para a cassação do mandato de Eduardo Cunha. Como ela desapareceu nesta terça-feira, todos os seus colegas consideravam que ela tinha sido convencida a apoiar a manutenção do mandato por Eduardo Cunha. 

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