sexta-feira, 29 de julho de 2016

A teoria do "coitadismo" inventada pela esquerda para justificar violência islâmica é uma grande fraude histórica

Leia este importante artigo do jornalista e filósofo Luis Milman, a única pessoa no Brasil com conhecimento teórico para tratar do assunto "violência islâmica", "violência do terrorismo islâmico", que é constantemente mistificado pela imensa maioria da imprensa e do mundo acadêmico nacionais. 

As fórmulas culturais do comunismo, do marxismo cultural, onipresentes no Ocidente na forma de explicações politicamente corretas, dão curso à doutrina vulgar do ressentimento e da justificação para os atos de terror islâmicos. Árabes muçulmanos, no final das contas, têm razões de fundo para matarem europeus e israelensesporque agem movidos por um ressentimento arraigado em sua cultura, devido às décadas de colonialismo na África do Norte ou na Ásia. Observem que esta é sempre a primeira explicação explícita , ou a alusão ou o subtexto embutido na alegada compreensão dos atentados na Europa, em Israel e nos EUA. Mesmo nossas crianças são ensinadas, nas escolas, a lançar um olhar na perspectiva solidária do eterno colonizado, do oprimido revoltado contra o opressor. Isto não é novo. Basta lembrar que a própria ascensão do nazismo foi muitas vezes justificada pela crise de 29, pelo ressentimento devido à humilhação imposta à Alemanha pelo Tratado de Versailes, pela hiperinflação e pelo desemprego pré-Hitler. Isto explicaria a opção dos alemães pelo estado totalitário e pelas plataformas antissemiitas e expansionistas dos nazistas. É claro que fenômenos políticos possuem muitas causas, mas o problema com as armações explanatórias condescendentes e expiatórias é que elas dão as costas para as motivações internas de ideologias exclusivistas, sejam ultrachauvinistas, como o nazismo, milenaristas seculares, como o comunismo ou teopolíticas, como o próprio islamismo salafista (da palavra “predecessor”, em árabe). Esta linha de argumentação indulgente, que a grande mídia segue à risca, é aplicada para explicar o crescente terrorismo islâmico. Palestinos, por exemplo, estão justificados a cometerem atrocidades contra judeus porque são vítimas do "neocolonialismo" israelense. Não há, do ponto de vista da narrativa do ressentimento, motivação intrínseca para os atos de terror. A doutrina do Islã jamais é escrutinada ou exposta. A rotina é que se toque no assunto de forma genérica, de modo a caracterizar o islamismo como uma religião benevolente a exemplo das demais e como se todas tivessem lá seus radicais que não as representam. No máximo, o que circula pelos jornalões, CNNs e Redes Globo da vida, pautados por este subtexto, são expressões de perplexidade quando defrontados com as carnificinas cometidas por muçulmanos, sempre acompanhadas do justificacionismo que coloca a culpa na vítima. Na verdade, o ressentimento, que a grande mídia vê latente no que ela chama de "Islã radical" é um meio de pregação do ódio ao Ocidente, à sua cultura e valores. Não há - e esta constatação é definitiva- compatibilidade entre o modo de vida do islamismo maximalista e o mundo ocidental. Ao longo de 1400 anos, o islamismo, seguindo o exemplo de seu profeta Maomé, expandiu-se pela violência, pelo Ocidente e Oriente. Conquistou , na época dos califas árabes, a Pérsia e os domínios bizantinos no Oriente Médio e África, impondo aos conquistados a opção da conversão em massa ou a morte. Chegaram até a Espanha que, em grande parte, permaneceu sob domínio árabe por 800 anos. Ao tempo dos sultões turcos e afegãos, a partir do século X, o Islã espalhou-se militarmente pelo subcontinente indiano, sempre arrasando as civilizações que o precederam, promovendo carnificinas e propagando a escravidão. Somente no início do século XX, após a derrota do Império Turco, aliado da Alemanha e da Rússia na 1ª Guerra Mundial, com a consequente criação dos estados árabes modernos e a secularização da Turquia. é que a expansão do islamismo foi contida. As potências europeias dividiram e passaram a dominar politicamente o espaço vital, o Daar al Islã, muçulmano. Foi no final da segunda década do século XX, no entanto, que surgiu, no Egito, a Irmandade Muçulmana, movimento integrista de massas, que apregoa a restauração do califado unificado e a implantação da lei islâmica, a shariá, em toda orbe muçulmana, que não é nada menos que o mundo inteiro. Apesar da divisão entre xiitas e sunitas,determinada pela disputa pela sucessão do profeta, a doutrina totalitária da Irmandade Muçulmana foi adotada pelo Irã e sua sucursal libanesa, o Hezbollah, pelo Afeganistão dos talibãs, pelo Hamas, pelo ISIS e Al Quaeda. Essa doutrina atrai muçulmanos de todos os cantos do planeta para uma guerra sagrada contra os infiéis, representados pelas nações ocidentais. Os princípios de tolerância às diferenças e de convivência plural vigentes na sociedade ocidental, a separação entre teologia e política, devem ser banidos primeiramente dos estados muçulmanos e, em seguida, dos territórios a serem conquistados mediante a jihad, a guerra santa. No pensamento salafista da doutrina da Irmandade Muçulmana vale apenas a lei islâmica derivada do Corão, dos ditos de Maomé e do código civil e penal fundamentado na palavra do profeta, o homem perfeito, a quem todo o muçulmano deve imitar. Alusões profanas ao profeta são punidas com a morte. O nível de intimidação cultural produzido no Ocidente pelas proibições dos muçulmanos já é muito elevado. São raríssimos aqueles que ousam referir-se ao Maomé histórico como sendo não apenas o fundador de uma religião, mas como um líder guerreiro implacável e cruel. Da mesma forma, os guetos islâmicos, que se multiplicam pela Europa, dão prova cotidiana da inadaptabilidade dos muçulmanos ao ethos secular e à convivência com a diversidade, típicos dos princípios culturais e jurídicos do Ocidente, pelo menos desde o século XIX. Mais do que tudo, as matanças praticadas pelos salafistas, os propagadores do Islã autêntico, demonstram ser necessário descartar a abordagem politicamente correta e permissiva com respeito às causas efetivas do terror islâmico, antes que nos perpetuemos como reféns de nossa própria fraqueza.

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